Obras Irmã Dulce vão realizar mil cirurgias a mais por ano com implantação da nova sala
Mil cirurgias a mais por ano devem ser realizadas anualmente nas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) somente com a chegada da 11ª sala de cirurgia da instituição, cuja pedra fundamental foi lançada na última quarta-feira (7 de junho), no Hospital Santo Antônio (Largo de Roma). Orçado em cerca de R$ 1 milhão – incluindo obras de construção e aquisição de equipamentos (a exemplo de mesa cirúrgica, monitores, aparelho de anestesia e SET de vídeo, entre outros) – o novo espaço surge como um importante reforço na redução da fila de espera por procedimentos cirúrgicos na OSID, que atualmente contabiliza mais de 10 mil pacientes aguardando por cirurgias, nas mais diversas especialidades. A nova sala cirúrgica da OSID – cuja construção está prevista para começar em setembro, com duração de quatro meses – será voltada para cirurgias de alta complexidade na área oncológica, proporcionando assim mais agilidade no tratamento de pacientes com câncer. Os recursos para implantação do espaço estão sendo obtidos através de doações de sócios-protetores das Obras e do apoio do Rotary Internacional e Rotary Club da Bahia.
“As Obras Sociais contam hoje com dez salas de cirurgia para diversas especialidades. Mas essa sala tem uma função especial, pois vai ajudar a salvar vidas de pacientes com câncer, que quase sempre são casos urgentes e não podem esperar muito. Então o novo espaço não só fará com que os pacientes oncológicos aguardem menos tempo para passar pelo procedimento, como também vai agilizar a fila de espera por cirurgias das outras especialidades, visto que os pacientes com câncer geralmente têm prioridade e agora passarão a ter uma sala específica”, disse emocionada a superintendente da OSID, Maria Rita Pontes.
“Hoje estamos dando mais um grande passo para a realização desse sonho, que é de todos nós. A OSID tem atualmente em torno de 10 mil pessoas aguardando por cirurgia, mas se o paciente não se trata rápido, se espera muito para fazer a cirurgia, ele pode ter complicações maiores, ir para uma urgência ou até uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A implantação da nova sala vai ajudar muito nessa nossa luta diária de agilizar para reduzir os danos de estar na fila de espera”, salientou a gestora de Saúde das Obras Sociais, Lucrécia Savernini.
O presidente do Rotary Club da Bahia, Eduardo Barbosa, ressaltou a satisfação da entidade em abraçar uma causa em benefício das Obras Sociais Irmã Dulce: “É uma honra poder contribuir com esse espaço de extrema necessidade para as Obras de Irmã Dulce que é a nova sala cirúrgica, de grande importância porque vai ajudar a diminuir uma fila de espera de milhares de pessoas. Já temos novas ações engatilhadas para conseguir arrecadar o restante do valor necessário para custear a sala, juntamente com as doações da população. Além disso, queremos apoiar novos projetos da OSID e fortalecer cada vez mais essa parceria”.
“Sabemos que a chegada da décima primeira sala de cirurgia é a concretização de um sonho, mas o sonho maior está aqui, é esse hospital, que foi sonhado por nossa santa Irmã Dulce, há décadas atrás, e hoje é uma grande realidade, o maior hospital da Bahia e um dos maiores do país, que atende milhares de pessoas necessitadas. Queremos ser discípulos dessa santa e vamos nos empenhar ao máximo para complementar o fundo necessário para essa obra. Acredito que a construção dessa sala seja o maior projeto do Rotary no Brasil para o período 2017 - 2018”, destacou o futuro governador do Rotary / Distrito 4550 (gestão 2017-2018), Henrique Trindade.
A solenidade reuniu profissionais, voluntários e religiosos das Obras Sociais Irmã Dulce. Também estiveram presentes o conselheiro da Fundação Irmã Dulce, Ivan Leão; a irmã da Bem-Aventurada, Ana Maria Lopes Pontes; além de integrantes do Rotary, dentre os quais Edilúcio Fernandes, diretor do Rotary Club da Bahia, e Walter Pinheiro, que é também presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).