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Missas e atrações musicais marcam abertura da Festa de Santa Dulce dos Pobres nesta quinta-feira (1º) em Salvador

30 de July de 2024

A Festa em honra à primeira santa brasileira será aberta em Salvador nesta quinta-feira (1º), às 8h30, com a realização da Missa Solene no Santuário Santa Dulce dos Pobres (Largo de Roma), que promete reunir milhares de fiéis e admiradores da vida e obra do Anjo Bom do Brasil, seguida do hasteamento da Bandeira da Festa. O primeiro dia de celebração também contará com cerimônias religiosas às 7h, 12h e 16h, apresentações culturais, quermesse e o início da Trezena Solene em homenagem à Mãe dos Pobres, às 18h. Com o tema “Impulsionados pela Oração, com Santa Dulce dos Pobres, sejamos instrumentos da paz cristã”, a programação festiva, que conta com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador, segue até o dia 13 de agosto (Data Litúrgica de Santa Dulce) e terá shows musicais na Praça Irmã Dulce (Largo de Roma), reunindo atrações como Padre Fábio de Melo, Padre Antônio Maria, Eliana Ribeiro, Walmir Alencar, Waldonys e a Banda Anjos de Resgate. 

Destaque ainda para as Santas Missas que serão realizadas no Santuário Santa Dulce dos Pobres, localizado também no Largo de Roma, de 1° a 12 de agosto (7h, 8h30, 12h e 16h); e a Missa Campal, que será celebrada no dia 13 de agosto, às 17h, na Praça Irmã Dulce, presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Sergio da Rocha. Além da cerimônia a céu aberto, o Dia Litúrgico também contará com missas no Santuário, no horário das 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h e 14h. "A Festa de Santa Dulce dos Pobres é um momento especial para fortalecermos ainda mais as nossas orações e agradecimentos a quem dedicou a vida aos mais necessitados, e cujo legado de amor e serviço continua presente”, afirma a superintendente das Obras Sociais e sobrinha do Anjo Bom, Maria Rita Pontes.

Além das celebrações religiosas e das apresentações musicais, a programação de agosto no Largo de Roma – que será totalmente gratuita – contará com serviços no campo da saúde, como orientações para a prevenção de doenças, e oferta de serviços jurídicos. No local, atrações voltadas ao público infantil prometem fazer a alegria das crianças de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, e aos sábados e domingos, das 13h às 19h. Destaque também para a ‘Peregrinação com a Santa’, ação que levará a imagem sagrada da Mãe dos Pobres a igrejas de Salvador até o dia 9 de agosto, das 7h às 19h. A programação completa pode ser acompanhada através do site www.irmadulce.org.br e pelas redes sociais: Instagram e Facebook (@obrasirmadulce e @santuariosantadulce) e YouTube (santuariosantadulcedospobres). Mais informações sobre a agenda festiva podem ser conferidas ainda através dos telefones (71) 3310-1923 / 1320.

Procissões – A Procissão da Memória (4 de agosto, às 8h) abre a agenda religiosa de procissões neste domingo, com saída do Santuário Santa Dulce dos Pobres em direção à Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia. A programação segue com a Procissão dos Arcos (9 de agosto, às 17h), com saída da Igreja do Bonfim e chegada no Santuário do Anjo Bom. Outro destaque é a Procissão dos Nós (12 de agosto, às 15h), que estenderá um grande cordão pelo Caminho da Fé, com saída do Santuário Santa Dulce em direção à Igreja do Senhor do Bonfim. No dia seguinte, fiéis e devotos seguirão em cortejo na Procissão Luminosa (13 de agosto, às 19h) pelo mesmo percurso. Já no dia 10 de agosto, às 14h, uma carreata levando a imagem peregrina sairá da Arena Fonte Nova em direção ao Largo de Roma, no Santuário Santa Dulce dos Pobres.

Doações em prol da OSID – A festa litúrgica em honra ao Anjo Bom do Brasil será marcada também por orações em prol das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição fundada por Santa Dulce. A entidade, que acaba de completar 65 anos de existência, acolhe mais de 3 milhões de pessoas por ano na Bahia, principalmente nas áreas da Saúde e da Educação, incluindo pacientes oncológicos, idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas, crianças e adolescentes em situação de risco social, entre outros públicos. E, durante os dias da festa, a população poderá ajudar a instituição com a doação de alimentos não-perecíveis, os quais podem ser entregues na entrada da Tenda da Central de Doações, que ficará localizada na Praça Irmã Dulce. No local, qualquer pessoa poderá se cadastrar em campanhas como o Sócio-Protetor e o CPF na Nota. Doações também podem ser feitas através do site doe.irmadulce.org.br. Mais informações sobre outras formas de ajudar as Obras Sociais podem ser obtidas na Central de Relacionamento com o Doador (CRD), através do telefone (71) 3316-8899, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30.

Trajetória de amor, fé e solidariedade - Em 26 de maio de 1914 nascia, em Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Aos 13 anos, Maria Rita já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, a jovem ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano, no dia 13 de agosto, recebe o hábito e adota, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

Em 1949, já com uma trajetória consolidada pelo amor ao próximo, Irmã Dulce ocupa, após a autorização da sua superiora, um galinheiro localizado ao lado do convento, com os primeiros 70 doentes recolhidos das ruas de Salvador. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a religiosa construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é fundada oficialmente pela Mãe dos Pobres a OSID - Obras Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do Brasil com atendimento 100% gratuito.

Irmã Dulce morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, situado no Bonfim. A freira baiana que dedicou sua vida ao acolhimento dos mais necessitados foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, passando a ser chamada Santa Dulce dos Pobres. Naquele domingo de céu azul, 50 mil pessoas (15 mil brasileiros) lotaram a Praça São Pedro, no Vaticano, para assistir à cerimônia presidida pelo Papa Francisco. Irmã Dulce tornou-se então a primeira santa brasileira da nossa época, tendo o dia 13 de agosto como sua Data Litúrgica.

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