Restos mortais de Irá são transladados para sua nova morada
Ontem (13), fiéis e demais admiradores da vida e obra de Santa Dulce dos Pobres participaram das homenagens em memória pelos 31 anos de falecimento do Anjo Bom do Brasil. A programação, que lotou o Santuário da primeira santa brasileira, foi marcada também por uma homenagem à Iracy Vaz Lordello, a saudosa Irá, que foi amiga da Mãe dos Pobres e fiel voluntária de sua obra de amor e serviço aos mais necessitados.
Durante a missa das 8h30, profissionais da OSID, que conviveram com a voluntária, entraram em cortejo carregando alguns objetos que pertenceram a Irá e que narram a sua trajetória pela instituição de Santa Dulce. Após a celebração, os restos mortais de Iracy foram transferidos em procissão para a Capela Santo Antônio, localizada no Memorial Irmã Dulce, onde aconteceu o rito de transladação.
A Celebração Eucarística e o rito foram presididos pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Marco Eugênio, e contou com a participação do reitor do Santuário Santa Dulce dos Pobres, frei Ícaro Rocha, e frei Mário Erky, Capelão da OSID. A irmã consanguínea de Iracy, a freira Irmã Ressureição, pertencente a Congregação Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus, participou também das homenagens. Na ocasião, a religiosa estava completando 92 anos.
Durante a cerimônia, frei Ícaro descreveu o amor de Irá pela OSID: “Muitos de nós a conhecemos e experimentamos um pouco da sua bondade e da sua dedicação a essas Obras Sociais. Ela foi fiel amiga de Santa Dulce dos Pobres e testemunhou também o legado do Amar e Servir que o Anjo Bom deixou para nós”.
IRÁ - Iracy começou seu trabalho voluntário ao lado do Anjo Bom do brasil, ainda na adolescência, dedicando-se por mais de 70 anos ao legado de amor da Mãe dos Pobres.
Irá morreu no dia 1º de dezembro de 2017, aos 85 anos, na sede da OSID. Na época, seu corpo foi velado no Santuário Santa Dulce dos Pobres e o sepultamento aconteceu no Cemitério do Campo Santo, em Salvador