O legado de amor e serviço da Mãe dos Pobres e a trajetória de mais de seis décadas das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) serão celebrados na próxima segunda-feira, dia 26 de maio, com uma programação especial no Santuário Santa Dulce dos Pobres, em Salvador (Avenida Bonfim, 161). Entre os destaques do dia está a Missa em Ação de Graças, às 8h30, que reunirá profissionais, voluntários, pacientes, moradores e religiosos da instituição, além de devotos e admiradores da vida e obra do Anjo Bom. As homenagens pelos 66 anos da entidade contarão com missas também às 7h, 12h e 16h. Fundada por Irmã Dulce em 26 de maio de 1959, a OSID abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do país com atendimento 100% gratuito, com mais de 4 milhões de procedimentos ambulatoriais realizados por ano. Além da Saúde, a instituição atua ainda nas áreas de Educação, Assistência Social, Pesquisa Científica e Ensino em Saúde, acolhendo mais de 3 milhões de pessoas por ano na Bahia, incluindo pacientes oncológicos, idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas, crianças e adolescentes em risco social, entre outros públicos.

O dia 26 de maio marca ainda o aniversário natalício da religiosa baiana, que nasceu em 1914, em Salvador. Aos 13 anos, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes já acolhia mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família – na Rua da Independência, no bairro de Nazaré, em um centro de atendimento. A casa ficou conhecida como “A Portaria de São Francisco”, tal o número de carentes que se aglomeravam à sua porta. Em 1933, Maria Rita ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. No mesmo ano, no dia 13 de agosto, recebe o hábito de freira e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce. Com uma trajetória de vida dedicada aos mais necessitados, foi canonizada em 2019, tornando-se a primeira santa brasileira. “Celebrar o nascimento de Irmã Dulce e a fundação da OSID são igualmente significativos, pois além de comemorar o dom da vida, homenageamos também uma obra que representa o legado de Santa Dulce e que continua beneficiando tantas pessoas”, destaca o reitor do Santuário, Frei Ícaro Rocha. 

Além das homenagens à Mãe dos Pobres e ao seu legado representado pela OSID, as celebrações serão marcadas também por orações em prol da continuidade e do crescimento dos serviços prestados pelas Obras Sociais Irmã Dulce. Para manter esse acolhimento, a instituição conta com o apoio de toda a sociedade. Doações às Obras podem ser feitas através site doe.irmadulce.org.br ou ligando para a Central de Relacionamento com o Doador, no telefone (71) 3316-8899, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30. Símbolo da caminhada de Santa Dulce em favor principalmente do pobre, do doente, do mais necessitado, as raízes da OSID datam de 1949, quando Irmã Dulce, sem ter para onde ir com 70 doentes, pede autorização a sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro situado ao lado do Convento Santo Antônio, na capital baiana. O episódio fez surgir a tradição de que o maior hospital da Bahia nasceu a partir de um simples galinheiro.