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Segurança cibernética nos serviços de saúde é tema de capacitação para profissionais das Obras Sociais Irmã Dulce

17 de October de 2024

Em um cenário de avanço acelerado da digitalização na área da saúde, aprimorar e fortalecer as estratégias de segurança se torna uma prioridade. Com o intuito de promover espaços de debate sobre o tema, será realizado nas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), nesta sexta-feira (18), das 9h às 17h, o Seminário sobre Segurança Cibernética, evento que contará com palestras e rodas de conversa sobre cibersegurança para os colaboradores da instituição. O encontro acontecerá no auditório do Centro de Ensino e Pesquisa Professor Adib Jatene (CEPPAJ) e não será necessário realizar inscrições.

Iniciativa do setor de Tecnologia da Informação (TI) da OSID, em parceria com a TLD hub de Cibersegurança e Conectividade e a Fortinet, líder global em segurança cibernética, o Seminário terá em sua programação uma ‘Sala de Crise’, atividade que simulará, na prática, um ataque virtual, demonstrando formas efetivas de combate às invasões de hackers. Conhecimentos específicos acerca da cibersegurança na saúde e demonstração de boas práticas na execução dos serviços também serão temas de palestras durante o evento.

Desde o acesso compartilhado aos prontuários entre os profissionais até o aprimoramento da assistência destinada aos pacientes, o uso da tecnologia se tornou um importante aliado na melhoria dos serviços de saúde, afirma a líder de TI das Obras Sociais, Isabelle Cardoso. “A tecnologia veio para tornar o dia a dia mais eficiente e, quando a gente olha para a área de saúde, um lugar onde lidamos antes de tudo com vidas, a transformação digital também faz com que o paciente tenha um diagnóstico mais preciso”, explica. Outro benefício apontado por ela é a maior segurança no tratamento de dados sensíveis, direito assegurado pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Ataques cibernéticos no Brasil – De acordo com pesquisa do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e análises de ameaças da Fortinet, o Brasil recebeu 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2023. Os números diminuíram em comparação ao ano anterior, (foram 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2022), no entanto a mudança não é necessariamente uma boa notícia: hoje há menos ataques massivos, mas há um volume maior de explorações exclusivas e novas variantes mais direcionadas de malware e ransomware – como são chamados softwares maliciosos que podem bloquear ou roubar acessos a dados.

“Realizar este evento em parceria com as Obras Sociais Irmã Dulce, incluindo uma simulação complexa de sala de crise, é de extrema importância, pois reflete o compromisso de todos os envolvidos – Fortinet, TLD e, principalmente, da OSID –, com a proteção de dados sensíveis e a garantia da continuidade dos serviços críticos para a sociedade. Em um cenário no qual as ameaças digitais se tornam cada vez mais sofisticadas, a capacitação dos funcionários é primordial, pois são a primeira linha de defesa para conseguirmos manter a segurança e a confiança dos nossos clientes e parceiros”, afirmou Luiz Karlos Barbosa, diretor de Vendas Governo da Fortinet Brasil.

Os dados da pesquisa da Fortinet englobam todos os setores da economia, mas a esfera da saúde é apontada como um dos principais alvos dos criminosos digitais. De acordo com Ricardo Oliveira, CEO da TLD hub de Cibersegurança e Conectividade, isso acontece porque os dados na área da saúde são os mais atrativos devido a constante atualização e pelo volume das informações. Além disso, destaca outra lacuna: a necessidade de ampliar a capacitação para os profissionais de saúde e reforçar as barreiras de proteção cibernética.

Pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) deste ano apontou que 92% dos estabelecimentos de saúde no Brasil já operam a partir de sistemas eletrônicos para o registro de informações dos pacientes, enquanto apenas 23% dos médicos e enfermeiros realizaram alguma formação ou treinamento nesse sentido. “Focar na saúde é entender como é a estrutura de atendimento a um paciente em que você tem médicos, enfermeiros, técnicos, todo mundo dentro de um ciclo de atendimento à pessoa assistida. Então a informação tem que ser disseminada para todos, por isso o Seminário será destinado não só aos profissionais da tecnologia, mas a todos os colaboradores”, afirma Ricardo.

Confira a programação do Seminário sobre Segurança Cibernética:

8h30 às 9h – Recepção
9h às 10h – Palestra 01: Cibersegurança na Saúde
10h às 10h30 – Coffee break
10h30 às 11h30 – Palestra 02: Boas Práticas e Casos Reais
11h30 às 13h – Intervalo para o almoço
13h às 16h – Simulação na Sala de Crise
16h às 16h30 – Encerramento

Segurança cibernética nos serviços de saúde é tema de capacitação para profissionais das Obras Sociais Irmã Dulce