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Dia do Doador de Medula Óssea: Unidade de Coleta das Obras Sociais Irmã Dulce destaca importância da doação

23 de September de 2024

Entre as campanhas dedicadas à saúde este ano, o 21 de setembro (sábado) foi marcado pelo Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância da doação no tratamento de doenças. Na Bahia, a Unidade de Coleta e Transfusão (UCT), das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), está entre os principais hemocentros na realização de cadastros, captando cerca de 2,3 mil doadores nos últimos cinco anos, contribuindo assim para aumentar as chances de transplantes de medula óssea.

Importante alternativa de tratamento para diversas enfermidades como leucemias, linfomas e doenças genéticas, a doação de medula óssea pode ser aparentada – partindo de pessoas da própria família, em geral um irmão ou um dos pais – ou não aparentada. Atualmente, o Brasil conta com 5,7 milhões de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula (Redome), para um número médio de 650 pacientes em busca de doador não aparentado. Do total, 219 mil doadores estão em território baiano, o segundo estado com mais cadastros na região Nordeste.

A líder da Unidade de Coleta e Transfusão da OSID, Jusileide Lima, destaca que os números precisam ser celebrados, mas que não garantem o acesso ao transplante, sendo este um desafio agravado pela diminuição de cadastramentos ao longo dos anos - ocasionada pela pandemia e pela alteração em 2021 da faixa etária de doadores para 18 a 35 anos. “Apesar da grande proporção, as chances de encontrar um doador aparentado é de 25%, mas entre pessoas que não são parentes a média é de apenas 1 a cada 100 mil, o que torna necessário que cada vez mais pessoas abracem essa causa que é, antes de tudo, um gesto de amor ao próximo”, explica.

Cadastrado no Redome há mais de 15 anos, o jornalista e assessor de Comunicação das Obras Sociais Irmã Dulce, Alan Amaral, se tornou um doador de medula óssea após conhecer a história do sobrinho de uma colega, que à época tratava uma leucemia. “Depois de um tempo, recebi uma ligação dizendo que eu era compatível com uma outra pessoa, que estava precisando de transplante. Fiz então um teste de compatibilidade que comprovou a indicação”, explica. Amparado pelas equipes do Ministério da Saúde, ele seguiu para Minas Gerais, onde passou por todo o procedimento, salvando a vida de uma jovem que também enfrentava um câncer hematológico.

De acordo com o jornalista, além de ajudar na recuperação de alguém enfermo, o gesto encorajou amigos e familiares a se tornaram doadores também: “hoje, sempre que posso, incentivo as pessoas a fortalecerem esse banco de doação de medula óssea. Não há sentimento melhor do que você saber que contribuiu para amenizar o sofrimento de uma outra pessoa”.

Critérios para doação – Para ser um doador de medula óssea é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 35 anos, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar câncer, doenças hematológicas ou do sistema imunológico. Após o cadastro, é coletada uma pequena amostra de sangue para a realização do teste de compatibilidade (HLA). Com isso, os dados serão incluídos no REDOME para que esteja disponível para doação quando um paciente for compatível com o doador. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

Na Unidade de Coleta e Transfusão das Obras Sociais Irmã Dulce, o cadastro pode ser realizado de segunda a sexta-feira, das 7h10 às 11h30 e das 13h às 16h, na sede da instituição, localizada na Avenida Dendezeiros do Bonfim, em Salvador, portanto documento oficial com foto.
 

Dia do Doador de Medula Óssea: Unidade de Coleta das Obras Sociais Irmã Dulce destaca importância da doação