Icone coração Doações Icone coração Ouvidoria

O Amar e Servir sempre presente

19 de March de 2018

Reviver o legado de Irmã Dulce é sempre um momento especial, marcado pela emoção, gratidão e pelo reconhecimento de sua presença cada vez mais viva no dia-a-dia de fiéis e demais admiradores de sua obra. O mesmo sentimento pautou a celebração da última terça-feira, 13 de março, que marcou os 26 anos de falecimento da freira baiana e também o encerramento das homenagens em memória pelos 25 anos de sua despedida. Em pleno Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres (Largo de Roma), os testemunhos de fé mostraram o quanto o Anjo continua presente, seja pela permanência do seu trabalho em favor do pobre, do doente, do mais necessitado, seja pela devoção que só faz crescer.

“Sinto que Irmã Dulce nunca nos deixou, porque ela continua nos ajudando através das Obras Sociais, porque somos bem tratados pelos funcionários e também porque ela sempre nos mostra uma luz nos momentos de desespero”, disse emocionado o aposentado José Carlos Almeida. “Eu estou aqui hoje só para agradecer. Pedi a Irmã Dulce que livrasse minha neta de um problema renal e fui atendida. Depois de muita aflição, diversos exames para avaliar o grau da enfermidade e decidir pela cirurgia, o problema retrocedeu e hoje ela está curada. Para mim e inúmeras outras pessoas, Dulce já é santa”, declarou a funcionária pública Marieta Andrade.    

Presidida por padre Edson Menezes, reitor da Basílica Santuário Senhor do Bonfim, e concelebrada pelo frei Giovanni Messias, reitor do santuário, e frei Mário Erky, capelão das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), a missa reuniu milhares de devotos e também profissionais, pacientes, moradores, voluntários, religiosos e parceiros da instituição, além de amigos e familiares da beata. Também estiveram presentes a superintendente da OSID, Maria Rita Pontes, os conselheiros das Obras Sociais, Edmilson Pinho e Lise Weckerle, e o presidente da Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago, Santiago Rodriguez Campo. Em sua homilia, padre Edson destacou a dedicação da Bem-Aventurada em atender e servir os necessitados. “Irmã Dulce tomou como lema da sua vida o amar e servir e procurou transformar o amor em obras. O amor vivido e assumido por Irmã Dulce está aqui, é a sua obra. Irmã Dulce é a nossa santa, a santa da Bahia, a santa do Brasil, a santa dos pobres, a santa da caridade. Ela é nosso orgulho e alegria”.

No ofertório, foram apresentados dois representativos símbolos das Obras Sociais: peças de artesanato e mosaico produzidas por pacientes do Centro de Acolhimento e Tratamento de Alcoolistas (CATA), conduzidas por Maria Del Carmen Moleiro, antiga colaboradora da OSID e líder do núcleo, e por um dos assistidos na unidade; e uma miniatura do Salvador Bus, levada por Filipe Benzota, sócio-diretor da Agência Filuca, empresa que administra o Salvador Bus, e familiares. A produção dos itens de artesanato no CATA integra as atividades de terapia ocupacional da instituição e tem promovido a inclusão dos participantes no mercado de trabalho; já o Salvador Bus é um dos importantes promotores do turismo religioso do complexo que envolve o Santuário da Bem-Aventurada, o Memorial Irmã Dulce, o Dulce Café e a Lojinha Irmã Dulce, trazendo até a OSID turistas de todo o Brasil e do mundo, contribuindo para a difusão do legado do Anjo Bom. 

Homenagens - No final da cerimônia religiosa, a superintendente Maria Rita Pontes fez a entrega do Certificado dos 25 anos, criado em reconhecimento aos parceiros das Obras Sociais que se mantiveram presentes ao longo das duas décadas e meia de falecimento de Irmã Dulce. Foram homenageados os empresários Filipe e Lucas Benzota, sócios-diretores da Agência Filuca - Salvador Bahia Bus; o empresário Gilson Benzota; o bloco Gravata Doida, representado por um dos sócios, Márvio Pedroso Santos; o jornalista Valber Carvalho e médicos que atuaram na Casa do Anjo Bom: Vespasiano Gomes dos Santos, João Batista Santana, José Barreto Coelho, Roberto Simon Filho, Luís Alberto Von Sohsten e Maria Del Carmen Moleiro.    

A missa fechou o ciclo de um ano de homenagens prestadas à freira baiana por ocasião dos 25 anos da sua passagem, com ações que incluíram campanhas sociais, novos projetos na área da saúde, exposições, shows musicais, entre outras iniciativas que fortaleceram a importância da perpetuação de sua obra de amor e serviço ao pobre, ao doente, ao mais necessitado. A celebração foi marcada ainda pelo gesto concreto, com a oferta de leite em pó. Os gêneros alimentícios serão doados a famílias carentes e também utilizados pelo público assistido pelas Obras Sociais Irmã Dulce. 

O Amar e Servir sempre presente