Memorial Irmã Dulce comemora 25 anos com teatro, música, dança e grafite
Criado um ano após a morte de Irmã Dulce com o objetivo de preservar e manter vivos os ideais do Anjo Bom da Bahia, o Memorial Irmã Dulce (MID), situado na Avenida Bonfim, comemora 25 anos de existência nesta quarta-feira (dia 15), com uma programação diversificada e voltada para as novas gerações, que inclui apresentações de teatro, música, dança e grafite. Os festejos serão abertos com a Missa em Ação de Graças, às 9h, na Capela Santo Antônio, situada dentro do Memorial. Às 12h30 será encenada a esquete teatral As Histórias do MID, no histórico Galinheiro – lugar simbólico para as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), onde a freira baiana, em 1949, sem ter para onde ir com 70 doentes, pediu autorização a sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro situado ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador. O episódio fez surgir a tradição de que o hospital fundado pela religiosa nasceu a partir de um simples galinheiro. A agenda festiva prossegue com números de música, dança e grafite, a partir das 15h, no estacionamento do Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres (Av. Bonfim). O dia de homenagens será encerrado com uma animada festa de aniversário, às 17h, no próprio museu dedicado à Mãe dos Pobres.
Assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais, Osvaldo Gouveia destaca que a programação será inteira feita por e para os jovens, inclusive os jovens colaboradores da OSID, integrantes do programa Dulce Aprendiz, que participarão da peça teatral. “O nosso grande desafio é atrair o público jovem, por isso buscamos uma programação voltada para eles. Estamos trazendo as novas gerações que não conviveram ou conviveram pouco com Irmã Dulce, fazendo com que, através da difusão e reflexão dos valores defendidos por ela, eles tenham contato com toda a história e com a instituição fundada pela Mãe dos Pobres”.
O Memorial - Inaugurado em 1993, o Memorial Irmã Dulce é uma exposição permanente sobre o legado de amor e caridade do Anjo Bom do Brasil, reunindo mais de 800 peças. O hábito usado por ela, fotografias, documentos e objetos pessoais podem ser vistos no MID, que ainda preserva, intacto, o quarto de Irmã Dulce, onde está a cadeira na qual ela dormiu por quase trinta anos em virtude de uma promessa. Entre as peças do acervo, está também a imagem de Santo Antônio, do século XIX, pertencente à família da religiosa, diante da qual ela costumava rezar. Nas Obras Sociais Irmã Dulce ela costumava apresentar o santo aos visitantes como o "tesoureiro da casa". Outros fatos marcantes de sua vida são lembrados através de maquetes, livros, diplomas e medalhas. Com entrada franca, o Memorial Irmã Dulce está aberto de terça a domingo, no horário das 10h às 17h.