Missas marcam dia de Santo Antônio no Santuário de Irmã Dulce
No dia 13 de junho, às 16h30, o Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma, será palco de uma Missa Festiva em louvor a Santo Antônio. Presidida por frei Vandeí Santana, reitor do santuário, a celebração será marcada por muitos cânticos e louvores ao santo querido de Irmã Dulce, conhecido como “protetor dos pobres e oprimidos” e “santo das causas impossíveis”. Além da celebração principal, a programação do dia 13 contará com uma missa às 9h, presidida por frei Mário Erky, capelão das Obras Sociais Irmã (OSID).
Um dos santos mais populares da Igreja, Antônio vem recebendo uma série de homenagens no Santuário do Anjo Bom do Brasil, sempre em clima de muita alegria e devoção desde o dia 31 de maio, quando teve início o trezenário, que prossegue até dia 12 de junho, com missas todos os dias, sempre às 16h30. A cada dia, as celebrações contam também com um gesto concreto, com a oferta de gêneros alimentícios que serão doados a famílias carentes.
Este ano, a festa de Santo Antônio, uma das mais festivas da Igreja, tem como tema “Com Santo Antônio, no Ano da Vida Consagrada, queremos ser ‘Igreja em Saída’”. “O objetivo é falar da missionariedade da Igreja, dentro da qual está a vida religiosa; dentro da qual estão Antônio, Dulce e tantos outros santos e santas. Dizer que queremos ser 'Igreja em Saída', uma expressão do Papa Francisco, é dizer que a Igreja não pode e não deve ficar encerrada entre quatro paredes. Deve sim ser peregrina, no sentido de ir ao encontro das pessoas”, explica frei Vandeí Santana.
Forte relação - Santo Antônio sempre teve um lugar especial na vida de Irmã Dulce. Nos momentos de angústia, desespero ou até mesmo para solicitar a concretização de algum pedido, era a Santo Antônio, a quem chamava de “tesoureiro” das Obras Sociais, que a Mãe dos Pobres recorria. Ainda na infância, bem antes de entrar para a vida religiosa, ela tinha o hábito de decorar o altar do santo caridoso. Uma imagem de Santo Antônio do século 19, que pertenceu ao advogado Manoel Lopes Pontes, avô da freira baiana, está entre as centenas de peças do acervo do Memorial Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma, ao lado do santuário. Era em frente a esta relíquia da família que o Anjo Bom costumava conversar e fazer seus pedidos e orações.