Exposição de terços em Salvador revela o significado da peça na vida de Irmã Dulce
Em homenagem aos cem anos de nascimento da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, foi aberta no Memorial Irmã Dulce (MID), no Largo de Roma, a exposição O Terço no Centenário de Irmã Dulce. A mostra reúne 100 terços produzidos a partir de objetos variados, ligados à história do Anjo Bom do Brasil, como o acordeon, envelopes de carta, bonecas, tijolos, lápis, ostensório, entre outros itens. “É uma exposição inusitada, que revela o significado do terço na vida da religiosa baiana. Ela sempre recomendava que as pessoas rezassem o Santo Rosário. Ao mesmo tempo, permite ao visitante conhecer mais sobre a vida da beata e sua devoção à Virgem Maria”, explica Osvaldo Gouveia, assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e um dos organizadores do evento. Com entrada franca, a exposição está aberta à visitação de terça a domingo, das 10h às 17h.
Entre as peças da mostra, estão desde terços confeccionados com o símbolo do time do coração de Irmã Dulce, o Ypiranga, até terços produzidos com miniaturas de cotonetes e remédios, representando o cuidado da freira com os doentes. “O visitante vai encontrar uma diversidade de terços, em vários formatos e tamanhos, que contam a história da mãe dos pobres, sua relação com a família e sua dedicação aos mais necessitados”, conta a artista plástica e uma das idealizadoras da exposição, Mônica Silva.