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Obras Irmã Dulce e Alavontê lançam pedra fundamental da Unidade Dona Dulce

06 de April de 2017

Em pleno 2017 de homenagens em memória dos 25 anos de falecimento do Anjo Bom da Bahia, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e o Movimento Musical Alavontê realizam no próximo dia 10 de abril, às 10h, no Ambulatório do Hospital Santo Antônio (Avenida Bonfim - Roma), o lançamento da pedra fundamental da Unidade Dona Dulce Lopes Pontes. Batizado em homenagem à mãe de Irmã Dulce, o espaço integra um projeto de requalificação do setor da OSID onde são realizadas hoje pequenas cirurgias, incluindo suas áreas de apoio. A iniciativa contempla obras de reforma e aquisição de novos equipamentos, beneficiando milhares de pacientes assistidos pela instituição. “A partir dessa requalificação, vamos promover um atendimento ainda mais humanizado, com mais conforto e comodidade para pacientes e acompanhantes”, ressalta a médica e líder técnica do hospital, Cinthia Mara.

De acordo com a dirigente, a área de pequenas cirurgias das Obras Sociais e seus ambientes de apoio respondem atualmente por quase 5 mil atendimentos por ano, incluindo a realização de procedimentos em especialidades como Cirurgia Plástica, Urologia, Cirurgia Geral e Dermatologia. Entre as melhorias programadas para o setor, estão obras na estrutura física, além da aquisição de equipamentos e mobiliário, a exemplo de monitores cardíacos, ventiladores mecânicos, desfibriladores, Raio-X portátil, macas, poltronas e cadeiras para acompanhantes. A solenidade de lançamento da pedra fundamental contará com a presença de profissionais, conselheiros, voluntários, pacientes e religiosos da OSID, além de integrantes do Alavontê. 

Campanha de doações – O projeto da Unidade Dona Dulce conta com parte de seus recursos financeiros proveniente de Emenda Parlamentar, de autoria do ex-senador João Durval Carneiro, possibilitando assim o início das obras de reforma no complexo de saúde. O restante dos recursos será obtido através de doações a partir de campanhas junto à população. Entre as ações solidárias, está a realização de um evento com show do Alavontê, programado para o segundo semestre deste ano. As doações ao projeto também já podem ser feitas via conta bancária: Banco Bradesco / Agência 2864-9 / Conta Corrente 451-0.

O Anjo e sua Dulce – Foi em homenagem a sua mãe, Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, que a Bem-Aventurada adotou o nome de Irmã Dulce em 1933, quando recebeu o hábito de freira na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). Dona Dulce, a mãe do Anjo Bom, nasceu em Salvador, em agosto de 1894. Aos 17 anos, a jovem, que gostava de escrever poesias, casou-se com Augusto Lopes Pontes, professor da Faculdade de Odontologia, com quem teve seis filhos, sendo que um morreu dias após o nascimento. Dulce Maria faleceu com apenas 26 anos, de complicações pós-parto, quando Irmã Dulce tinha somente sete anos de idade.

Já a freira baiana nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador. Desde cedo, manifestava forte preocupação com as questões sociais, além de vocação para atuar em benefício da população mais carente – aos 13 anos de idade, já acolhia mendigos e doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Entre os episódios mais marcantes da trajetória de amor e serviço de Irmã Dulce, está a ocupação, em 1949, de um galinheiro ao lado do convento, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu início à criação da OSID, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde com atendimento 100% gratuito do Brasil, com 4,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), entre idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pacientes sociais, crianças e adolescentes em situação de risco social, dependentes de substâncias psicoativas e pessoas em situação de rua. Irmã Dulce faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, em Salvador. Em 2011 foi beatificada e está atualmente em processo de canonização. Para ser canonizada (declarada Santa) é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à beata.

Obras Irmã Dulce e Alavontê lançam pedra fundamental da Unidade Dona Dulce