Entidades ligadas à área da Saúde em alerta contra a PEC da Morte
A superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes, desembarcou ontem (dia 03) em Brasília com a missão de sensibilizar os senadores a votarem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 143/2015, que permitirá aos estados, Distrito Federal e municípios aplicarem em outras despesas recursos hoje atrelados a áreas específicas, como Saúde e Pesquisa. A superintendente esteve acompanhada do membro do Conselho do Hospital Martagão Gesteira, Carlos Emanuel Melo; da superintendente geral do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Tereza Campos; e da secretária executiva da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue), Berenice Tessari - que foi representando a presidente da entidade, Mônica Almeida Neri.
Aguardando votação já em segundo turno no Senado Federal, a PEC 143 produzirá, na já difícil situação da saúde pública nacional, uma perda estimada da ordem de R$ 80 bilhões. Para uma área já tão carente de recursos e que hoje convive com a falta de leitos e de medicamentos e com a triste presença do Zika Vírus, da Dengue, da gripe H1N1 e dos casos de Microcefalia, a aprovação dessa proposta, conhecida como a PEC da Morte, levará o país, segundo as entidades, a testemunhar o colapso do Sistema Único de Saúde - SUS. O movimento de repúdio à PEC 143 conta com o apoio de organizações do direito à saúde e demais entidades de atuação nacional. (Na foto: Carlos Emanuel Melo, a senadora Lídice da Mata e Maria Rita Pontes, no Senado).