Tuca Fernandes agitou o programa Dulce em Som
O programa Dulce em Som desta quinta-feira (02/05) foi mais do que especial. Quem se apresentou para os pacientes da enfermaria de Oncologia da OSID foi o cantor e compositor Tuca Fernandes, que chegou bem na hora do pôr-do-sol. Em companhia da guitarra, o ex-vocalista das bandas Jheremmias Não Bate Corner e Jammil, fez um show acústico inspirado e mudou o astral da unidade com seu som descontraído cheio de energia positiva.
Pacientes com câncer, funcionários e voluntários que se reuniram no espaço de convivência cantaram muito junto com o ídolo da axé music. Simpático, Tuca afinou a guitarra e perguntou: “E aí, o que vocês querem ouvir?” Choveram pedidos, claro. Ele começou com Tim Maia, tocou Roberto Carlos, Gonzagão, Lulu Santos e depois fez sua “galera de Irmã Dulce” sair do chão lembrando o Carnaval com Pequena Eva (Banda Eva), Prefixo de Verão (Banda Mel) Praieiro (Jammil) e Fevereira, hit de seu CD solo Tuca Fernandes.
Já tinha anoitecido quando o artista se despediu da plateia. Distribuiu CDs, autógrafos, carinho e prometeu repetir a experiência: “Fico feliz em trazer alegria para essas pessoas. É gratificante. Quero voltar”, disse o artista que já imprimiu sua voz em sucessos como Milla e Ê Saudade, em uma trajetória de grandes viradas - na última, em 2011, iniciou a carreira solo.
Parceiro de Irmã Dulce - Em uma breve visita ao Memorial Irmã Dulce, antes do show, Tuca contou que sua relação com a beata é antiga. Devoto de Santo Antônio, ele lembrou quando sua mãe o levou até a freira pedindo que o abençoasse para que fosse bem-sucedido no vestibular. “Ela perguntou: ‘Como é o nome dele?’ E minha mãe respondeu: ‘Antônio César’. Aí Irmã Dulce disse: ‘Ah, com um nome desse, como não vai passar?’”. E assim foi. O garoto foi aprovado em Administração nas três faculdades onde prestou o exame. Mais tarde a música o arrebataria, mas essa é outra história.
O que conta agora é que Tuca é um grande parceiro da obra de Irmã Dulce. Desde o ano passado é um dos artistas que integram o time de “anjos bons” engajados na campanha lançada para a construção do novo banco de sangue da instituição. Hoje, o cantor e compositor voltou a dar sua generosa contribuição a outro projeto bacana. Implantado em janeiro deste ano, o Dulce em Som é um programa de humanização do Serviço de Oncologia da OSID e seu formato leve, que une música ao vivo e bate-papo, bem na hora do pôr-do-sol, vem conquistando artistas, pacientes e funcionários das Obras.
À frente do programa, que a cada edição leva um convidado para as apresentações musicais, a psicóloga do Serviço de Oncologia, Michelle Sampaio, acha que o Dulce em Som está conseguindo cumprir bem seu objetivo, que é o de criar um espaço agradável para os pacientes com câncer internados na unidade: “A música eleva seu humor e os ajuda a transpor o ambiente hospitalar, fazendo com que se sintam mais motivados diante da situação de fragilidade em que se encontram”. Não é de se admirar que já tem gente esperando pela próxima edição.