OSID representa a Bahia em campeonato de bocha
A equipe de bocha adaptada do Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiências (CRPD), das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), está representando o Estado no Campeonato Regional Nordeste de Bocha Paralímpica, que acontece nesta sexta (24) e sábado (25), com entrada franca, no Centro de Convenções da Bahia. A competição é realizada pela ANDE – Associação Nacional de Desporto para Deficientes, entidade que organiza a modalidade no Brasil.
A técnica da equipe de bocha adaptada da OSID, Simone Quintela, comemora bastante a participação. Segundo ela, os treinos foram iniciados há apenas seis meses. “Não temos grande pretensão no campeonato. Estamos engatinhando nesse esporte, que é complexo e cheio de detalhes”. A proposta da treinadora é conhecer melhor a modalidade e “observar como os atletas se comportam em ambiente de competição”.
A equipe da OSID estreia na modalidade com um grupo formado por seis atletas, entre moradores e pacientes da instituição e convidados: Marcelo Ramos, Raimundo Félix dos Santos, Felipe Bitencurt, Marina Giusti, Alexandre Baroni e Renan Prestes.
O jogo – Diferente de sua origem, na Grécia, quando a bocha era praticada com pedras (os jogadores lançavam as maiores para tentar atingir uma pedra-alvo menor), na contemporaneidade joga-se bocha com um conjunto de 13 bolas: seis azuis, seis vermelhas e uma bola branca (bolim). As partidas acontecem em uma quadra lisa e plana, numa área medindo seis metros de largura por 12,5m de comprimento.
A bocha adaptada é similar à convencional, na qual o objetivo do jogador é encostar o maior número de bolas coloridas na bola-alvo, a branca. É assim que os jogadores vão pontuando. Para pessoas com deficiência é permitido o uso das mãos, dos pés, além de instrumentos de auxílio para atletas com membros superiores e inferiores muito comprometidos. O esporte tanto pode ser praticado individualmente, como em duplas e em equipes (inclusive mistas). Os atletas são divididos por classes de acordo com sua deficiência.