Cirurgia estética do nariz é tema de encontro na OSID
Uma das intervenções plásticas mais requisitadas no país, a cirurgia de nariz tem sido a saída encontrada anualmente por milhares de brasileiros na hora de resolver desde aspectos estéticos – como alteração nos traços, redução no tamanho das narinas, refinamento da ponta –, até questões funcionais e reparadoras, como problemas respiratórios, tumores, seqüelas de traumatismo ou doenças congênitas. O procedimento, o primeiro no ranking nacional das cirurgias plásticas faciais mais procuradas, é tema nos dias 3 e 4 de junho do 2° Curso de Cirurgia Funcional e Estética do Nariz, que será realizado no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce (Avenida Bonfim, Largo de Roma).
Entre os assuntos que serão abordados no encontro, está a Rinosseptoplastia, procedimento que compreende duas intervenções em uma mesma cirurgia: a Rinoplastia (nome dado a qualquer ação cirúrgica que modifique o formato da pirâmide nasal com o propósito de melhorar a função e/ou a aparência do nariz) e a Septoplastia (nome dado aos procedimentos que corrigem o septo nasal).
“A rinosseptoplastia tem entre seus objetivos solucionar distúrbios funcionais em casos complexos, a exemplo de deformidades; corrigir defeitos traumáticos; melhorar a aparência do nariz e a harmonia facial, entre outras abordagens”, explica o cirurgião e rinologista, Alessandro Tunes. Além de palestras, o evento, cuja programação começa às 8h, terá também a transmissão, ao vivo, de cirurgias, incluindo uma avaliação dos pacientes operados. Mais informações sobre o curso no telefone 3186-0228.
Cuidados do paciente – De acordo com o especialista, é preciso observar alguns cuidados antes de optar por uma intervenção estética no nariz. “É importante avaliar as expectativas do paciente e os fatores que motivaram a decisão pela cirurgia nasal. Ele precisa descrever, detalhadamente, tudo o que gosta e não gosta em relação ao formato e à função do nariz. É necessário também tentar determinar quais são os desejos desse paciente e se é possível e adequado atendê-los”, ressalta Alessandro.
“Aliado a isso, fatores não relacionados ao nariz, que podem acabar motivando uma cirurgia, como baixa autoestima, opinião de terceiros e problemas familiares ou profissionais, precisam ser investigados e discutidos. O médico deve elaborar também um plano cirúrgico detalhado, além de explicar ao paciente o que será feito, como serão todos os processos pré, intra e pós-operatórios e qual o resultado esperado”.