Já reconhecida como sinônimo de excelência na administração de complexos de saúde na Bahia, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) comemoram mais um balanço na gestão de suas unidades externas. A ampliação da qualidade no atendimento e a oferta de novos serviços junto à população no estado estão entre os avanços celebrados hoje na direção de centros como o Hospital São Jorge (HSJ), em Salvador, o Hospital do Oeste (HO), em Barreiras, e o Hospital Eurídice Santana, no município de Santa Rita de Cássia.

No HSJ, unidade de referência para moradores da Cidade Baixa e região, a OSID está completando seu primeiro ano à frente do complexo. Desde o início da atual gestão, o hospital, que é vinculado ao governo do estado, vem sendo o cenário de um projeto de reforma completa de suas instalações. “Já começamos a colher frutos positivos no decorrer desse período. Conseguimos, por exemplo, alcançar a nossa meta contratual, ultrapassando em cerca de 25% a média dos atendimentos propostos. Além disso, aumentamos em 50% o número de pessoas atendidas em comparação à antiga gestão”, comenta o líder do São Jorge, Raimundo Araújo. Somente na área ambulatorial, que hoje está temporariamente fechada em função do cronograma de obras, são atendidas cerca de 4,6 mil pessoas por mês.

Já na parte de urgência e emergência, o hospital dispõe atualmente de especialidades como clínica médica, pediatria, cirurgia, ortopedia e oftalmologia, além de 30 leitos de observação até 24h e serviços de diagnóstico como raio-x, laboratório e ECG, totalizando uma média de 12 mil atendimentos por mês. “Aliado a isso, o setor vai contar também com o novo serviço de ultra-som, pois já estamos aguardando a chegada do equipamento que será disponibilizado pela Secretaria Estadual da Saúde”, afirma.

Revitalização – Junto ao primeiro aniversário na gestão OSID, o HSJ foi palco recentemente da inauguração das obras de reforma de seu setor de emergência. A cargo do governo estadual, o plano de reformulação teve como base o QualiSUS, projeto que visa proporcionar ao usuário, dentro de uma proposta de humanização, instalações mais confortáveis, com atendimento de acordo com o grau de risco. “Sendo assim, a unidade ganhou novas instalações na recepção, consultórios, sala de ortopedia, nebulização e sutura, banheiros, copa, telefonia, sala de TI, conforto médico, farmácia satélite, sala de manutenção de equipamentos, conforto de enfermagem, entre outros benefícios”, explica Raimundo.

A reforma da emergência marcou apenas a primeira fase de um programa de reformulação completa do São Jorge. Quando a reestruturação estiver concluída, a previsão é que o complexo passe a abrigar também o primeiro Hospital Dia da rede estadual, além de contar com 100 leitos de internação e dez de UTI. Dentro dessa estrutura, a unidade ainda terá, segundo o projeto do governo, 30 leitos destinados a cirurgias eletivas, mais seis salas de cirurgias e quatro outras para a área hospitalar de urgência e emergência, além de ambulatórios especializados, centro de diagnóstico por bioimagem, laboratório de patologia clínica, agência transfusional, lavanderia e cozinha industrial.