O público cearense compareceu em massa ao Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Fortaleza, para prestigiar a exposição “Meio século pensando no próximo" – realizada entre os dias 12 e 18 de outubro –, que retrata a vida e obra de Irmã Dulce e os 50 anos de fundação das Obras Sociais. Além de painéis e recursos de áudio e vídeo, ilustrando episódios pouco conhecidos da trajetória da freira baiana, os visitantes contaram ainda com uma programação de palestras e debates. O Ceará abriga hoje um grande número de devotos do Anjo Bom do Brasil.

“A receptividade foi extraordinária, com inúmeras manifestações de carinho por parte do público. As palestras estavam sempre lotadas e a exposição recebeu um fluxo de cinco mil pessoas durante o evento”, comenta o assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce, Osvaldo Gouveia. Idealizada pelo Memorial Irmã Dulce, a exposição no Ceará contou com o apoio da ABAV e do Convention e Visitors Bureau, da Gráfica Tiprogresso e da Sonata, além dos frades capuchinhos, que cederam o espaço do Santuário, e do suporte incondicional dos Anjos cearenses, grupo de voluntários responsáveis pela difusão da missão da Venerável Dulce e da identificação de parceiros.

Antes da temporada em Fortaleza, a exposição teve sua estréia em Salvador, na Praça de Eventos do Shopping Paralela. Na ocasião, o público baiano teve a oportunidade também de conferir fatos pouco conhecidos do trabalho missionário da religiosa, como a evangelização de detentos no presídio da “Coréia”, na década de 50, que chegou a ser proibida pelas autoridades que não aceitavam o fato de bandidos, como o famoso cangaceiro “Volta Seca”, “terem direito à caridade” – como destacou o jornal A Tarde em apoio à Irmã Dulce. A exposição na capital baiana foi viabilizada em parceria com o Shopping Paralela, a agência Ideia3 e a Arquidiocese de Salvador.