Sergipe celebra aniversário de consagração
25 de August de 2008
Uma celebração em prol da vida e do amor ao próximo. Esse foi o espírito que pautou a série de homenagens aos 75 anos de vida religiosa que Irmã Dulce completaria no último mês de agosto. O Convento do Carmo, localizado em Sergipe – mais precisamente na cidade de São Cristóvão – e onde ocorreu o postulantado e o noviciado de Irmã Dulce, foi o cenário escolhido para as comemorações. Entre os pontos altos da programação, o descerramento da placa comemorativa ao evento, na gruta de Nossa Senhora de Lourdes, local onde a Irmã passava as tardes de domingo em oração e lazer.
Durante a solenidade, a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, entregou ao frei João Costa, anfitrião e superior do convento, uma foto em cerâmica e uma relíquia da homenageada, recebendo do mesmo um vaso com terra da gruta e uma muda de uma palmeira existente no local desde o início do século XX. A muda será trazida à Salvador e incorporada ao acervo histórico do Memorial Irmã Dulce. “Irmã Dulce é um exemplo a ser seguido”, declarou o frei.
Com a participação de mais de 300 pessoas, incluindo grupos oriundos de Aracaju, as festividades no convento prosseguiram com a reza do terço e, logo em seguida, com uma procissão até a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, onde foi celebrada uma missa no exato local onde a freira recebeu o nome de religiosa e as vestes da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. “Essa celebração tem um forte significado, pois foi a partir desse ponto que Irmã Dulce escreveria um novo capítulo na sua trajetória de fé e amor aos mais necessitados”, ressaltou Maria Rita.
Ainda durante a celebração, destaque para a condução do evangelho, realizado por uma jovem devidamente caracterizada como Irmã Dulce, e do ofertório, onde foram entregues réplicas da coroa de espinho e do hábito de noviça recebidas pela freira no dia 13 de agosto de 1933.
A data em questão marcaria para sempre a história da religiosa, que a partir daquele momento não mais usaria o nome de batismo, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, para ser conhecida simplesmente por Irmã Dulce – uma homenagem à mãe, que perdera ainda pequenina. Com 58 anos dedicados a vida religiosa, a fundadora da OSID foi a protagonista de uma caminhada de profunda dedicação ao próximo, tendo como base um árduo e contínuo trabalho em prol dos mais necessitados.