Memorial Irmã Dulce - A história de quem faz o bem não acaba
28 de February de 2007
Visitar o Memorial Irmã Dulce (MID), inaugurado em 1993, é entrar em contato direto com os registros de um legado sem igual na Bahia. É ter acesso privilegiado a uma história repleta de exemplos de amor ao próximo, de desprendimento em nome da ajuda aos excluídos. É entender como uma pequenina freira se tornou um dos maiores símbolos da caridade no país. Afinal, “a história de quem faz o bem não acaba”. Este, juntamente com a passagem dos 15 anos da morte da freira, serão os motes da campanha publicitária lançada pela OSID durante a Semana Irmã Dulce. A idéia, que passa pela noção do reforço ao turismo religioso, é dar mais visibilidade à exposição permanente do MID, aumentando o número de visitantes e estreitando ainda mais os laços entre as Obras e a comunidade, ajudando a manter vivos os ideais do Anjo Bom.
Composta por dez peças, a campanha será veiculada em jornal, rádio, TV e mídia externa e tem o objetivo de estimular visitação ao MID e destacar a importância de Irmã Dulce e de seu legado para a história da Bahia. Produzida de forma voluntária pela agência Propeg, tem o apoio da produtora Malagueta, da Central de Outdoor e de grupos de comunicação como a Rede Bahia e o Jornal A Tarde. As peças serão veiculadas até o dia 18 de março.
Anualmente, cerca de 20 mil pessoas visitam o Memorial Irmã Dulce, situado num prédio anexo ao Convento Santo Antônio, na sede da OSID. No acervo (nove mil peças, cerca de 200 em exposição) estão fotografias, documentos e objetos pessoais da freira. Intacto, por exemplo, está o quarto de Irmã Dulce, com a cadeira na qual ela dormiu por mais de trinta anos por conta de uma promessa. Muitos outros fatos marcantes da vida da religiosa são lembrados através de maquetes, livros, diplomas e medalhas. A visita ao Memorial se estende ao túmulo de Irmã Dulce, localizado na Capela do Convento.
No dia 12 de março, às 15h00, o MID inaugura o espaço “Dois Corpos numa só Alma”, com fotografias e objetos que retratam tanto a cumplicidade e o amor entre Irmã Dulce e Dona Dulcinha (falecida no dia 18 de novembro de 2006, aos 91 anos) quanto a harmonia no esforço pela caridade e assistência social. Dentre os objetos (oito peças e 40 fotografias), estão cartas trocadas entre as irmãs e até mesmo a lembrança da primeira comunhão das duas.